sábado, novembro 19, 2005

aviso aos mais distraídos:

a minha mãe, orgulho do meu coração, está de volta à blogosfera em grande estilo. Num blog com músicas variadas, desde a Madonna a brasileiradas a soft rock, podem lê-la em www.terradesol.blogspot.com.

Há mais um elemento familiar nas andanças virtuais, podem conhece-la e dar-lhe as boas vindas em www.joanavc.blogspot.com.


Somos quase um clã familiar nesta terra de ninguém que é a blogosfera! (E, a julgar a frequência das minhas postagens e os meus visitantes diários, eu sou o elo mais fraco).

domingo, novembro 13, 2005

Tou farta disto.

Todas as semanas tenho que lavar e aspirar a casa toda. O meu cão não larga pêlo, o meu cão larga NOVELOS! E zumba, lá vou eu aspirar e lavar.

Querido Nogui, esta semana aspiras e lavas tu a casa. E não quero cá desculpas esfarrapadas de que não podes porque não tens polegares.

terça-feira, novembro 08, 2005

A ausência das palavras

é decerto a mais terrível das ausências. O silêncio pode ser descoberta, o silêncio pode ser cumplicidade - o silêncio pode ser entendimento. Entendimento entendido subtilmente, entendido em segredo. A ausência das palavras não é isso, é so vazio.
Quando há a ausência das palavras, o vazio é feito de "enchidos", carne sangrenta empurrada de qualquer maneira. É o vale-tudo das frases que continuam vazias de palavras que queiram realmente dizer alguma coisa.
Reparem que normalmente tudo o que as pessoas dizem é desinteressante. "Então, que tal?" "Bem... muito trabalho" "Pois, eu também... nem imaginas o que eu tive que fazer esta semana!" e é quase certo que começa uma espécie de competição sobre quem teve mais que fazer. E nenhum dos lados está realmente interessado naquilo que o outro lado diz que fez mas apenas em demonstrar que a sua semana foi mais "enchida" do que a do outro lado. "Enchida" sim, como farinheira ou chouriço.
O verdadeiro mal nem é que a maior parte das conversas sejam desinteressantes - são-no quase sempre. O que importa numa conversa, creio, é a interacção entre duas pessoas, o criar, reforçar ou desfazer laços afectivos. Para isso não é importante o nível de interesse da conversa, só interessa o efeito ou impacto que a pessoa, por meio daquela conversa, de todas as necessidades preenchidas e reveladas, por meio de um "jogo" de movimentos, expressões, atitudes, olhares, o efeito ou o impacto que a outra pessoa e nós proprios ficamos dos laços criados, reforçados ou desfeitos.
Não são as conversas desinteressantes o sintoma da ausência de palavras. O sintoma é, na verdade, o vazio que se sente cá dentro e que não vai embora mesmo quando se sofre de "verborreia".

segunda-feira, novembro 07, 2005

No chão do céu

há muito que se perderam as nuvens coloridas dos sonhos que se realizaram. Às vitórias pessoais juntam-se as sujidades próprias e as alheias - na guerra há sempre mortos e nenhuma guerra pode ter vencedores quando há vítimas a lamentar.
Nem sequer podemos brandar aos céus que nos esquecemos do sentido, nunca o soubemos mas talvez estejamos esquecidos de o procurar. Ou então limitámonos a entregar armas e desistir dessa luta para sujarmos as mãos em batalhas menores.
Que psicologia se esconde por trás da desistência? Que fica após da entrega de armas e da recusa em nos entregarmos ao que quer que seja?
As cores da moda primam pelos fosforescentes quando na verdade há muito que nos rendemos aos pastéis - e nem assim encontrámos o equilíbrio.
A vida não é para se viver, é para se ir vivendo. Razão tem aquele que diz coisas estranhas que ninguém sabe o que querem dizer. E a arte da vida continua a ser a habilidade que cada um tem de gozar consigo próprio - depois de ter gozado com todos os outros. Mesmo, ou especialmente, quando o próprio não sabe bem o que quis dizer. Desde, claro, que não mostre isso aos outros.



(Foi esse o meu erro consciente e a minha vitória anunciada!)

domingo, novembro 06, 2005

Estou aborrecida,

ligeiramente entediada. Na verdade, completamente arrasada e triste. O meu cão foi-me raptado. Acalmem-se aqueles que estão já a caminho da esquadra para fazer queixa, não, não, sentem-se de novo por favor... já está? Pronto, pronto... eu explico: o meu cão foi-me raptado, subtil e docilmente levado pela minha mãe. Pois sim. Deu-me dois pares de calças, um livro e deixou-me vestida, lida e sem cão. O saldo é-me penosamente negativo, é mesmo. A casa está limpa, brilhante, reluzente. È possível e aceitável comer-se no chão mas o que me dói a mim não vislumbrar por meio de uma fuga de luz solar que me entra incautamente pelas frisas da persiana, um ou dois pêlos amarelos boiando no ar.

Ouvi algures recentemente que os amigos imaginários das crianças surgem em momentos de perda, mudanças difíceis com as quais os pobres anjinhos (quando são nossos) ou os inquietos diabinhos (quando são dos outros) se defendem do que não sabem lidar. Pareceu-me bem, pareceu-me aceitável, escolhi a Tita. A Tita é o meu novo animal de estimação para que eu própria consiga lidar com esta irremdiável perda semanal, com interrupção ao fim de semana.

A Tita é uma tartaruga marinha. Tem 110 anos de idade, uma jovem na flor da vida. A minha Tita é uma "Eretmochelys imbricata ", nome para a vulgar "Tartaruga de Pente". Mede 90cm e pesa 140kl. Não é muito para a espécie mas mesmo assim é tão tão tão bonita! Deve ser por isso que as pessoas de campo de ourique param na rua quando eu passo com a trela, passeando a minha Tita. Os cócós dela, apesar do seu tamanho, são mais fáceis de apanhar dos que o do meu cão. A parte mais chata é que os passeios, apesar de o percurso ser o mesmo, são um bocadinho mais demorados....

sábado, outubro 29, 2005

Em casas normais

ouvem-se coisas do género: "Filho, não te metas nos charros..."

Na minha casa ouve-se a voz da senhora minha mãe dizendo: "Mãe, não se meta nas empadas...".

É. A minha avó ta viciada em empadas. E se vissem a empedrada com que fica!...

segunda-feira, outubro 24, 2005

O grande problema dos pais

é que passam mais de metade da vida dos filhos a tentarem dizer-lhes o que é melhor para eles. Para nós. E como é que os pais sabem o que é melhor para nós? Porque passam a vida a sonhar alto sobre aquilo que poderíamos ser, aquilo que poderíamos conseguir e isso tudo. O problema é que os filhos também sonham e, frequentemente, sonham coisas diferentes. E no fim ainda sabemos que fomos nós, filhos, que estragámos tudo.

domingo, outubro 16, 2005

Ás vezes desconfio

que a vida é um grande baile de gala onde todos desfilam ostentando as suas glórias e virtudes para depois chegar a casa e descobrir que afinal as meias estavam cheias de malhas.

(outras vezes a neura passa-me e pronto)

quinta-feira, outubro 13, 2005

vou ali a roma

mas já ca volto.

(devia eu ter escrito à 4 dias atrás. já voltei, foi giro foi... mais vale tarde do que nunca?)

quinta-feira, outubro 06, 2005

7h00 da manhã.

Levanto-me azuada. Banho, vestir, café. Tentar abrir os olhos, nopes, ainda não é desta. Chego ao carro, oh bolas. Dois otários estacionaram muito muito muito juntinho do meu carro, um centímetro para cada lado. Bom, ao menos o meu carro não sofreu de falta de calor automóvel (à falta de calor humano). Penso cá para mim, abrir os olhos ainda não consigo mas já começo com as piadinhas secas... ainda bem que acordo bem disposta, mesmo quando não estou totalmente acordada. Ok, outra piadinha seca.

Entro no carro a tentar tirá-lo dali. Pancadinha no carro de trás, azelha pá. Vá lá, foi devagarinho. Será que desta já passa? Muito muito devagarinho ponho-me a tentar... acho que passa, acho que vai passar, passou! E ouço uma brutal travagem: hiiiiiiiiiiiissshh (não estou muito certa que este seja o efeito sonoro de uma travagem mas vocês perceberam). Olho para o lado e tenho então um indivíduo de raça caucasiana, do sexo feminino, entre os 35 e 40 anos a gesticular que nem uma louca dentro de um golf branco, modelo antigo, comercial.

Olho para ela a gesticular, acho que me está a chamar maluca, parece muito muito furiosa e penso, céus, esta gente acorda cheia de energia! Faço-lhe um aceno com a mão, o que normalmente se usa como obrigada e preparo-me para seguir viagem agora que já descobri que o carro passou. Nopes, a dita personagem sai do carro dela em fúria, dá dois pontapés na porta do meu carro, chama-me puta e filha da puta, manda-me para aqueles sítios poucos produtivos, entra no carro e vai-se embora ainda a gesticular. Penso, céus, esta gente acorda mesmo cheia de energia! Isto foi um bocado alternativo logo para as 7h30 da manhã. Inda para mais, ela estava de sandálias... bom, não há azar, ainda bem que acordo bem disposta. E já tenho uma histórinha alternativa para contar lá na escolinha quando chegar.

Chego então à escolinha e digo: Ei malta... vocÊs nem sabem o que me aconteceu mesmo agora, as 7h30 da manhã!
E diz-me a Jodi: Olha, eu vi uma avestruz a passar a estrada em direcção à faculdade de ciências.
- Viste o quê?
- Uma avestruz. Ou um pavão, não sei. Tinha o tamanha de uma avestruz mas as cores de um pavão.
- Tás a gozar não tás? O que é que bebeste ou fumaste ontem à noite?
- Nada. Vi uma avestruz a passar a estrada em Lisboa, o que é que tem?
- Ahhh.... errr...
E prontos, foi assim que a minha manhã alternativa passou a ser uma manhã perfeitamente banal. Quem é que pode competir com uma avestruz a passear de manhã em Lisboa?

sexta-feira, setembro 30, 2005

Acordas às três da tarde

a camisa de dormir em desalinho, o cabelo em maior desalinho ainda. O peso de todos os fantasmas que carregas torna-se um fardo impossível de carregar sobre os teus ombros. Nem avisas-te no trabalho que não ias. Fumas, mas longe da janela fechada porque o barulho de um mundo que continua normalmente te é insopurtável.

Hoje precisavas de um milagre, aquele milagre específico, cabeça e alma atormentadas na expectativa de algo que não vai acontecer. Se pudesses gritavas mas hoje ainda não ouviste o som da tua voz e suspeitas que não vais ouvir.

Hoje vagueias de parede em parede, encostada a cantos da casa, olhando o bolor e a humidade que com os anos se foi enttranhando nos cantos do tecto. Os anos que aqui viveste, e recordas quase todos os momentos. Os anos em que a casa não era habitada pelo teu corpo, hoje tão frágil, e cujos sons e conversas ainda se passeiam como ecos inaudíveis por aí.

Hoje dói-te tudo o que foste mas dói-te especialmente tudo o que não és.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Acordar

às 9h da manhã porque o pai entrou no quarto a chamar por nós. Ressaca, tentar abrir os olhos, "o que foi, pai?"
"a que horas vieram para casa ontem?"
"As 7h... acho."
"E o que é que está a fazer um sinal das obras no nosso quintal?"
"Hum? Um quê?"
"Um sinal das obras. Do teu tamanho. No nosso quintal. O que é que está aqui a fazer?"
"Não sei pai... é são Mateus."

segunda-feira, setembro 19, 2005

Direitos humanos ou apenas luta pela sobrevivência?

Pareceu-me controverso ao ler pela primeira vez, mas depois compreendi que afinal não é assim tanto.
Timothy Ash um historiador britânico, baseando-se numa teoria elaborada por Jack London, vem defender que os homens em vez de enveredarem num caminho constante de evolução e conforme o tempo passar tornarem-se cada vez sociáveis e empreededores no que diz respeito à própria definição de ser humano vão pelo contrário voltar ao seu estado primário de evolução, ou seja, transformarem-se em macacos.
Vá, acompanhem o meu raciocinio e o deste senhor, cada vez que se dá uma catástrofe, guerra, ou cada vez que o homem se depara com o desespero as suas reacções tornam-no agressivo e revolucionário, e para argumentar e justificar o que estou a dizer existem inúmero exemplos. Ora vejam, com o furacão Katrina. O que veio depois da catástrofe? Pilhagem, lutas entre gangs, racismo, xenofobia, desespero, onde ficaram então as tão afamadas virtudes do Homem?
Surgiu-me esta ideia depois de ler um artigo de opinião de Graça Franco, colaboradora do Público, a qual sugeriu esta nova abordagem, que para ser sincera me pareceu justa.
Não teria então Nietzsche razão? "Cada um de nós é feito de verdade e ilusão, e a arte é essa forma luminosa de ilusão que nos permite resistir à realidade".
O que resulta numa conclusão bastante simples, o que fica depois da ilusão? O desespero e a luta pela sobrevivência?

quinta-feira, setembro 15, 2005

Cães e Flores

Da última vez que fiz anos ofereceram-me uma flor. Ela por lá está, vai-se aguentando. Inclusivamente durante as férias, quando tive um mês sem ir a casa, ela aguentou-se. Bonita bonita bonita não está, mas está vivinha da silva. Aqui há uns dias atrás, baseada na bela da sabedoria popular, pus-me à conversa com ela. A sério, eu tentei, mas foi um desastre.

"Então, tudo bem? Por aqui não? Pois, fui eu que te pus ai. Pois, atão tinhas que tar aí..." (Por esta altura comecei a pensar se estaria a tocar num ponto fraco ou a falar de um assunto que ela pode não gostar. Afinal, estar assim preso, não deve ser fácil).

Pensei em falar da novela mas ela está na cozinha e a tv na sala. Pensei em falar de política mas a julgar pelo estado das coisas, aí morria-me mesmo. Pensei pensei pensei e nada. Sabem quando estamos ao pé de alguém, temos que fazer conversa e não sai nada? Péssimo. E foi assim que me senti. Claro que a conversa foi parar àquele assunto: "Mas vá lá que tem estado quentinho, aí há uns dias é que teve acinzentado. Estes dias que não são nem carne nem peixe são horríveis... nem carne nem peixe.. nem vegetais! Bom, tu percebeste né? E aposto que sei que tu também gostas mais dos dias de sol, né?"

E foi quando olhei para baixo e vi a minha porteira a olhar para mim da janela. Poizé...

Com os cães a cena não acontece, tipo, às vezes é até difícil parar de falar com eles. E sim, as pessoas ficam mesmo estúpidas quando falam com os cães. Até eu.... "Oh meu bébé gordo, bilubilubilu, tadinho do meu zinho, sem tomatinhos... mas é muita viril, não é gordo? Oh ninhozico soquinho tadinho.... oh bilululu, é o meu ladrão, o meu ladrão, não é bébé? sempre a ladrar, ladra muito muito muito..." e por aí fora. Rídiculo.

Quando voltar para Lx vou tentar em vez de um diálogo, um triálogo.

"Nogui, esta é a flor. Flor, este é o Nogui".

segunda-feira, setembro 12, 2005

Igualdade - o maior engano do nosso seculo e dos anteriores

Não percebo como é que as pessoas não se mancam que igualdade não existe, simplesmente isto, não existe. Não sei como as pessoas não se dão conta que andamos a tentar forçar mais uma invenção humana. No mundo natural não caem dois flocos de neve iguais (Segundo dizem os especialistas), não há duas caras iguais - incluindo os gémeos e não me venham com tretas; simplesmente não há duas coisas iguais excepto talvez as das fábricas de produção em série, produtos artificiais e que mesmo assim saem frequentemente com pequenas diferenças.

A sério. Aborrece-me isto. Tratar as pessoas com respeito sim, mas conscientes que somos diferentes e precisamente valorizar a diferença... porque é na variedade que está o conhecimento. Igualdade é treta, já se me falarem de complementaridade...

Tratar as pessoas como iguais, isso significa o quê? Não pode simplesmente ser com respeito? Sim, com o mesmo ou mais respeito que cada um tem por si próprio... A minha concepção católica e mesmo humanista não passa pela igualdade porque não tem que passar.

Diferentes sim, literalmente "Graças a Deus". Portanto temos é que "agradecer" as diferenças e conseguir que elas tenham um efeito positivo. Simples... sem tretas de igualdade. Bah. Igualdade nem sequer é utopia, é distopia mesmo!

Ah, e por favor, não me venham com tretas que isto é conversa de menininha mimada com vontade de ser diferente... não é. Se há um campo em que a grande maioria de nós é realmente parecida (uns mais do que outros) é na insignificancia.


É este o meu conselho para hoje.


o que somos



Uma loja de taparueres mas com toda a espécie de coisas incluídas. Na pratica, a importação das lojas dos chineses para o mundo virtual. E garanto, em qualquer loja dos chineses é possivel encontrar DE TUDO!


sexta-feira, setembro 02, 2005

Saga dos puns, parte II

Melhor do que dar puns em frente a alguém amigo é conseguir dar puns e arrotar ao mesmo tempo. Eu tenho uma amiga que consegue fazer isto... ooh yeaaahh... (invejem-me!!)

quinta-feira, setembro 01, 2005

Já são 3h30?

1001 razões para nos dedicar à agricultura:

Ele: Não sabes? A beterraba rende imenso, é uma das produções que rende mais em portugal!

Ela: Talvez, mas eu sempre pensei que a fruta é que estava a dar.

Ele: Não, nada disso! A vinha, experimenta plantar vinhas, vais ganhar uma "batulada" de dinheiro.

Ela:Epá, mas isso vai demorar imenso, preciso de conseguir um investimento que me renda algum dinheiro muito em breve.

Ele: Hum, já experimentaste vender droga?

Ela: hum hum...

Ele:Contrabando? Vender telemóveis?

Ela: hum hum

Ele: Chula?

Ela: hum...talvez resultasse...

Ele: Experimenta rapazinhos novos.

Ela: Isso ia dar algum tempo na prisão não achas?

Ele: Experimenta vender lápis de cera na feira.

Ela: Desculpa?

Ele: Resultou com a minha irmã.

Passado duas horas... E depois de 7 cervejas:

Ele: Não sabes? A beterraba rende imenso, é uma das produções que rende mais em portugal!

Ela: Talvez mas eu sempre pensei que a fruta é que tava a dar...

São tão boas as férias de verão, ah essas tardes.... ;)

dois apontamentos para o hoje:

Primeiro: uma pessoa sabe que está mentalmente afectada quando sonha que está a levar com bolas de gelado nas fuças e uma músiquinha tétrica está a tocar por trás;

Segundo: Desconfio que as almofadas cervicais são o maior engano do século XXI.

Tenho dito.