É um falso amigo? - Resultados
O seu resultado: Pérola Rara
Não há erro possível, aquele que todos gostariam de ter como amigo é você. Tem o dom de pôr os outros à vontade, de estabelecer rapidamente um forma de cumplicidade. Tem as qualidades do coração que fazem com que, por instinto, os outros confiem em si. Dito isto, você é amável sem ser estúpido. Aliás, os falsos amigos não gostam muito de si, porque lhes mostra muito rapidamente que não é parvo. Mas o seu trunfo principal é saber ser receptivo ao mesmo tempo que mantém uma certa reserva. E isso agrada muito!
http://testes.cultodavida.com/personalidade/2/
Já fomos, já deixamos de ser, talvez estejamos de volta. Poderá ser o regresso do mito. O mito que nunca o foi.
segunda-feira, julho 24, 2006
domingo, julho 23, 2006
Momentos.
Está parada, sentada na sala, no mesmo sofá onde se costuma sentar sempre. Por dentro sente que o mundo está prestes a desabar, vítima de um colapso pouco natural e não previsto por nenhum boletim de metereologia. Não houve avisos nem pré-avisos. Talvez tenham havido pistas - o cheiro no ar, o ladrar dos cães. Não lhes ligaste e agora o teu mundo simplesmente não gira como antes.
Mas em redor, tudo continua quieto e sossegado, os cinzeiros limpos, a sala arrumada, as almofadas no sítio certo, tu sentada no lugar de sempre a olhar para a televisão onde o apresentador tenta com previsíveis piadas mascarar os imprevisíveis de um diferido que devia ser directo.
Pensa que podia, num ímpeto de fúria, varrer com o braço tudo o que está em cima da mesa, estilhaçar em cacos cinzeiros e molduras, estilhaçar em cacos a queitude da normalidade que se transpira aqui. E sim, levantas-te, agarras no cinzeiro e zás! Parede com ele! Mil pedaços voam, mil pedaços aterram no chão recém-varrido.
Rídicula. Sentes-te rídicula. De pé, no meio da sala em ordem, um cinzeiro partido a um canto, uma pequenininha marca que há-de ficar na parede... e mais nada. Mais nada.
Ah, esses ímpetos holliwoodescos - se ao menos houvesse uma câmara de filmar, a imagem em slow motion como a viste na tua mente, acompanhada de uma música de catárse... mas não. Nada. Rídicula, sente-se rídicula.
Pior, lembras-te que alguém vai ter que apanhar o resto do cinzeiro, sabes que vais ter que ser tu. Cozinha, outro cinzeiro, acende-se um cigarro, senta-se no sofá. De volta à quietude, à arrumação tranquila - ao lado, uma nota desafinada mas que ninguém se apercebeu. Só isso.
As mãos tremem-te, fazem tremelicar o cigarro que seguras, as lágrimas presas, as vozes lá fora, os carros que passam mais ou menos tranquilos, a tua respiração ofegante. Tu procuras uma catárse que simplesmente não se encaixa na tua vida. Quando te perguntarem pelo cineziro responderás que se partiu, que estavas a arrumar a sala e que se partiu. E é tudo.
Mais nada - é tudo.
Mas em redor, tudo continua quieto e sossegado, os cinzeiros limpos, a sala arrumada, as almofadas no sítio certo, tu sentada no lugar de sempre a olhar para a televisão onde o apresentador tenta com previsíveis piadas mascarar os imprevisíveis de um diferido que devia ser directo.
Pensa que podia, num ímpeto de fúria, varrer com o braço tudo o que está em cima da mesa, estilhaçar em cacos cinzeiros e molduras, estilhaçar em cacos a queitude da normalidade que se transpira aqui. E sim, levantas-te, agarras no cinzeiro e zás! Parede com ele! Mil pedaços voam, mil pedaços aterram no chão recém-varrido.
Rídicula. Sentes-te rídicula. De pé, no meio da sala em ordem, um cinzeiro partido a um canto, uma pequenininha marca que há-de ficar na parede... e mais nada. Mais nada.
Ah, esses ímpetos holliwoodescos - se ao menos houvesse uma câmara de filmar, a imagem em slow motion como a viste na tua mente, acompanhada de uma música de catárse... mas não. Nada. Rídicula, sente-se rídicula.
Pior, lembras-te que alguém vai ter que apanhar o resto do cinzeiro, sabes que vais ter que ser tu. Cozinha, outro cinzeiro, acende-se um cigarro, senta-se no sofá. De volta à quietude, à arrumação tranquila - ao lado, uma nota desafinada mas que ninguém se apercebeu. Só isso.
As mãos tremem-te, fazem tremelicar o cigarro que seguras, as lágrimas presas, as vozes lá fora, os carros que passam mais ou menos tranquilos, a tua respiração ofegante. Tu procuras uma catárse que simplesmente não se encaixa na tua vida. Quando te perguntarem pelo cineziro responderás que se partiu, que estavas a arrumar a sala e que se partiu. E é tudo.
Mais nada - é tudo.
terça-feira, julho 18, 2006
segunda-feira, julho 17, 2006
Sinais
Esta altura do ano é capaz de ser umas das melhores para se ter rapidamente a percepção de quem efectivamente tem uma boa qualidade de vida e quem não tem. Porque por aí aldrabões há muito, gente com muita garganta também mas nesta fase do ano só se deixa enganar quem quer.
E porquê? Tem tudo a ver com o penteado. Trigo Limpo, Farinha Amparo. Ah poizé, bébé.
Então reparem, quem vos aparecer à frente cujo cabelo esteja ordenado, penteado, em bom estado, então essa pessoa tem boa qualidade de vida: tem ar condicionado no carro.
Já quem anda por aí com os cabelos desgrenhados, desalinhados e esvoçantes, então é porque têm o carro condicionado ao ar e não há pêlo que aguente a janelinha aberta.
(Este é o meu caso, já agora).
E porquê? Tem tudo a ver com o penteado. Trigo Limpo, Farinha Amparo. Ah poizé, bébé.
Então reparem, quem vos aparecer à frente cujo cabelo esteja ordenado, penteado, em bom estado, então essa pessoa tem boa qualidade de vida: tem ar condicionado no carro.
Já quem anda por aí com os cabelos desgrenhados, desalinhados e esvoçantes, então é porque têm o carro condicionado ao ar e não há pêlo que aguente a janelinha aberta.
(Este é o meu caso, já agora).
sábado, julho 15, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
hum...com licença?
Já passou tanto tempo e tanta coisa que fiquei na dúvida, será que há direito de postar no taparuere? Isto de ser administrador é pior que ser dono de um supermercado, há que seguir 1 500 regras para saber se se pode algo...
Enfim, pode-se? ;D
Enfim, pode-se? ;D
quinta-feira, julho 06, 2006
pequenininha nota em jeito de especulação
Ontem, antes do jogo, perguntei a alguém se achava que nós iamos ganhar. Um senhor mais velho, andei a recolher opiniões de gente que supostamente é mais credível, um tipo informado.
Ele respondeu-me qualquer coisa do tipo: "Acho que não nos vão deixar ganhar porque Portugal é um país demasiado pequeno para os interesses económicos que estão por detrás do Mundial. Para teres noção do quanto um país é afectado pelo Mundial, há dados que mostram que os vencedores sofrem até um aumento no PIB".
E eu pensei, "tretas! cá está mais um demasiado marcado pelo 25 de Abril e com a vitimização a salvaguardar-lhe o orgulho."
Mas depois vi o jogo. E vi a arbitragem.
Já não digo nada, fiquei só com a bela frase do senhor a martelar-me o espírito.
Ele respondeu-me qualquer coisa do tipo: "Acho que não nos vão deixar ganhar porque Portugal é um país demasiado pequeno para os interesses económicos que estão por detrás do Mundial. Para teres noção do quanto um país é afectado pelo Mundial, há dados que mostram que os vencedores sofrem até um aumento no PIB".
E eu pensei, "tretas! cá está mais um demasiado marcado pelo 25 de Abril e com a vitimização a salvaguardar-lhe o orgulho."
Mas depois vi o jogo. E vi a arbitragem.
Já não digo nada, fiquei só com a bela frase do senhor a martelar-me o espírito.
quarta-feira, julho 05, 2006
Aprendam com quem sabe
http://www.youtube.com/watch?v=jZrl6y3J2fg&search=amo%20a%20laura
Uma autêntica pérola em todos os sentidos.
Uma autêntica pérola em todos os sentidos.
terça-feira, julho 04, 2006
domingo, julho 02, 2006
fases da vida ou faces da vida?
O título não tem muito a ver mas estou algo desconexa hoje.
A ver se faço passar o meu ponto que até é algo pertinente, parece-me.
By the way, este vai ser um post sério e portanto, provavelmente, algo secante:
Quando somos novos aceitamos o mundo sem perguntar. Estamos só a ver o funcionamento das coisas e pronto. Vou-me cingir a um assunto em concreto para me ser mais facil expôr o raciocínio:
Miúdos pequenos papam literalmente todos os dibujos animados da televisão. Eu papava-os, especialmente em espanhol porque eram mais giros, porque começavam mais cedo e acabavam mais tarde, enfim.
Sabemos como a televisão funciona, mudar os canais, os que mais gostamos, etc. Mas é só divertimento e passar o tempo, tudo ok.
Depois crescemos um bocadinho e, ocasionalmente vemos alguns pugramas mais sérios. Nesta fase se "disseram na televisão" é quase como a grande verdade. Sinceramente nesta parte questionava-me sobre Deus, se Ele existia e se era assim tão importante, como é que nunca tinha dado na televisão? Enfim, só para nos situarmos em termos de importância.
Depois continuei crescendo, alegre e feliz, e de algum modo (com a ajuda do curso, claro) comecei a ficar desconfiada da tv. Veio a fase da manipulação de informação, de que se aquilo ali estava era para nos enganar e ajudar a criarmos uma imagem distorcida da realidade em prol dos interesses de algum manda-chuva poderoso.
Depois passámos ainda para uma nova fase, a de que a manipulação é parte intrinseca do meio audiovisual a que nos estamos a referir, que é a forma de se comunicar em tv. E que a tv e publicidade sao formas de se fazer dinheiro, sao negocios como outros. Pé atrás mas digamos, um pé atrás mais compreensivo. Portanto, vejo tv por divertimento, sem lhe dar demasiado crédito nem importância, sem estar à sua frente demasiado reaccionária ou contestatária.
Depois de uma atitude passiva, atitude anti-conspiração mundial, vem a atitude de aceitaçao de inevitabilidade de alguns funcionamentos de algumas coisas.
Isto é válido para inúmeras outras situações, até para relações humanas. Há uma altura na nossa vida em que não temos qualquer opinião política, outra em que seguimos a opinião política de alguém, outra em que defendemos e gritamos e brandamos ao mundo a nossa porque temos esse direito e defender a ideologia acima de tudo, bla bla. E finalmente uma atitude em que falamos quando achamos que devemos falar e em que calamos quando achamos que não vale a pena esgotar assim a nossa energia.
Relações humanas, vá, amizade: mais ou menos a mesma coisa. Primeiro somos amigos de quem nos está mais perto, filhos de amigos de pais, pessoal da escola, etc. Depois passamos por uma fase em que só somos amigos de quem escolhemos ser. Agora vem uma fase em que se atura muita gente mas só alguns é que valem a pena. Se os outros sabem disso ou não é indiferente.
Mesmo as atitudes com os amigos, primeiro aceitação total da forma de ser dos outros gaiatinhos lá do infantário, depois críticas e "constatações" de dedo erguido e alta consciência dos nossos deveres e direitos numa amizade. Agora... é relativo. Cada caso é um caso e para cada qual sua atitude ou ausência dela.
Até poderia parecer ao observador desatento que é um regresso à primeira instância mas não se enganem que disso só poderá ter aparência. A atitude sentida é muito diferente, em parte tb devido à segurança que cada um sente deste caminho.
O que acho mais "graça" é falar com gente qse da minha idade, ou mm da minha idade mas que ainda n começou a trabalhar (que me parece q tem influência) e dar-me conta das diferenças de atitude de faixa para faixa, de pessoas próximas para pessoas próximas até.
Perfeitamente legítimo e necessário, perfeitamente legítimo e necessário.
Em gesto de conclusão, só tenho uma coisa adulta e matura a dizer:
"Porque é que há um ecoponto na rua do Manel e na minha não?"
A ver se faço passar o meu ponto que até é algo pertinente, parece-me.
By the way, este vai ser um post sério e portanto, provavelmente, algo secante:
Quando somos novos aceitamos o mundo sem perguntar. Estamos só a ver o funcionamento das coisas e pronto. Vou-me cingir a um assunto em concreto para me ser mais facil expôr o raciocínio:
Miúdos pequenos papam literalmente todos os dibujos animados da televisão. Eu papava-os, especialmente em espanhol porque eram mais giros, porque começavam mais cedo e acabavam mais tarde, enfim.
Sabemos como a televisão funciona, mudar os canais, os que mais gostamos, etc. Mas é só divertimento e passar o tempo, tudo ok.
Depois crescemos um bocadinho e, ocasionalmente vemos alguns pugramas mais sérios. Nesta fase se "disseram na televisão" é quase como a grande verdade. Sinceramente nesta parte questionava-me sobre Deus, se Ele existia e se era assim tão importante, como é que nunca tinha dado na televisão? Enfim, só para nos situarmos em termos de importância.
Depois continuei crescendo, alegre e feliz, e de algum modo (com a ajuda do curso, claro) comecei a ficar desconfiada da tv. Veio a fase da manipulação de informação, de que se aquilo ali estava era para nos enganar e ajudar a criarmos uma imagem distorcida da realidade em prol dos interesses de algum manda-chuva poderoso.
Depois passámos ainda para uma nova fase, a de que a manipulação é parte intrinseca do meio audiovisual a que nos estamos a referir, que é a forma de se comunicar em tv. E que a tv e publicidade sao formas de se fazer dinheiro, sao negocios como outros. Pé atrás mas digamos, um pé atrás mais compreensivo. Portanto, vejo tv por divertimento, sem lhe dar demasiado crédito nem importância, sem estar à sua frente demasiado reaccionária ou contestatária.
Depois de uma atitude passiva, atitude anti-conspiração mundial, vem a atitude de aceitaçao de inevitabilidade de alguns funcionamentos de algumas coisas.
Isto é válido para inúmeras outras situações, até para relações humanas. Há uma altura na nossa vida em que não temos qualquer opinião política, outra em que seguimos a opinião política de alguém, outra em que defendemos e gritamos e brandamos ao mundo a nossa porque temos esse direito e defender a ideologia acima de tudo, bla bla. E finalmente uma atitude em que falamos quando achamos que devemos falar e em que calamos quando achamos que não vale a pena esgotar assim a nossa energia.
Relações humanas, vá, amizade: mais ou menos a mesma coisa. Primeiro somos amigos de quem nos está mais perto, filhos de amigos de pais, pessoal da escola, etc. Depois passamos por uma fase em que só somos amigos de quem escolhemos ser. Agora vem uma fase em que se atura muita gente mas só alguns é que valem a pena. Se os outros sabem disso ou não é indiferente.
Mesmo as atitudes com os amigos, primeiro aceitação total da forma de ser dos outros gaiatinhos lá do infantário, depois críticas e "constatações" de dedo erguido e alta consciência dos nossos deveres e direitos numa amizade. Agora... é relativo. Cada caso é um caso e para cada qual sua atitude ou ausência dela.
Até poderia parecer ao observador desatento que é um regresso à primeira instância mas não se enganem que disso só poderá ter aparência. A atitude sentida é muito diferente, em parte tb devido à segurança que cada um sente deste caminho.
O que acho mais "graça" é falar com gente qse da minha idade, ou mm da minha idade mas que ainda n começou a trabalhar (que me parece q tem influência) e dar-me conta das diferenças de atitude de faixa para faixa, de pessoas próximas para pessoas próximas até.
Perfeitamente legítimo e necessário, perfeitamente legítimo e necessário.
Em gesto de conclusão, só tenho uma coisa adulta e matura a dizer:
"Porque é que há um ecoponto na rua do Manel e na minha não?"
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