À entrada do infantário e um aglomerado de crianças impacientes e expectantes, desconcentradas e gritantes, brincalhonas, esquecendo-se por momentos o que as trouxera ali. Ann sentia-se por vezes desfalecer, todos os dias o mesmo esforço de cuidar, atentar, encaminhar, educar... e no dia seguinte parece que se esvaia num grande nada do esquecimento. Tantas vezes parecia que não valia a pena... se calhar podia simplesmente mudar de vida, para qualquer outra coisa mais fácil... Mas sabia que, no final de algum tempo, o seu trabalho ali era importante e podia mudar vidas. Só que no dia-a-dia não parecia que sim!...
Foi quando Ann estava entretida nestes pensamentos que James chegou. Era sua tarefa encaminhá-lo ao infantário e portanto foi ter com ele. Ele vinha sorridente e bem disposto. Ann perguntou-lhe:
- Afinal, como consegue James? Como aparece todos os dias, em todos os infantários, com o mesmo sorriso paciente?
James Whitcomb Riley (poeta infantil)
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