Já fomos, já deixamos de ser, talvez estejamos de volta. Poderá ser o regresso do mito. O mito que nunca o foi.
sexta-feira, junho 17, 2011
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Dias entalados fora das geografias, à procura de um tempo para respirar fundo, à procura do espaço de um abraço. Horas de gritos contidos, de gestos parados antes de tentarem acontecer, sem saber como desatar a garganta, sem saber calar as lágrimas. Podia ser qualquer outra coisa, e distraia-se um bocadinho de roda das possibilidades em volta. Sem na verdade querer agarrar nenhuma, logo à noite para adormecer, em vez de contar ovelhas, contarei possibilidades. E sorria, porque os sorrisos tristes valem tanto quanto os outros, adivinhando uma lua cheia a espreguiçar-se num horizonte em alguma parte do mundo. Naquela parte do mundo segredada entre lençóis.
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