terça-feira, agosto 30, 2005

Pergunta do dia:

A tua vida serve-te? É o teu número ou está-te larga ou apertada?

É porque eu não me lembro de ter provado a minha antes de ter ficado com ela. Bolas. "Provador de vidas - É proibido levar mais do que 3 vidas de cada vez para o provador".

segunda-feira, agosto 29, 2005

Este é o meu novo vício






taparuere got their Neopet at http://www.neopets.com




Vão por mim, vale a pena. A todos os que se registarem, criarem neopets e isso tudo, estejam á vontade para perguntarem o que quiserem, por aqui ou por lá.



sexta-feira, agosto 26, 2005

Segunda tentativa:

Divagações.

Olhava em frente, fixa num qualquer ponto indeterminado. Cliché, não, não é isto que quero. Mas é mais facil assim, esperem só um bocadinho.

(respiro fundo)


A cabeça inclinada sobre um guardanapo de papel onde escrevia fervorosamente. (Fervorosamente... existe? É assim? Palavra feia). A imperial à sua frente ia morrendo, lentamente. A caneta seguia o seu caminho, determinada (gosto!) num papel demasiado fininho para o fervor. Fininho e pequeno, acabou-se. Dobrou-o em quatro depois de ter posto a tampa na caneta e meteu-o no bolso. Agarrou a imperial mas não lhe sentiu o fresco e olhou longamente em volta. A esplanada cheia, entardeceres de verão. (Está a melhorar, mas agora estou a fugir do assunto que me interessa. argh.)

As pessoas em seu redor, estava demasiado longe das suas gentes para ter ali alguém conhecido. E no entanto os rostos não lhe eram estranhos, as vestes, os estilos. Os gestos. As pessoas, na procura da unicidade individual (sim, gosto de redundâncias) será que nos damos conta de que somos mesmo todos iguais? Quer dizer, uma esplanada num entardecer de verão tem rostos parecidos em vestes iguais com gestos repetidos. (Ok, não era por aqui que eu queria ir, não era nada disto que eu queria dizer. Ainda se dá a volta, esperem lá).

De facto as pessoas agarram-se às convicções que criam e mais nada. O papel ficou guardado, duas frases que ressoam: "Em matéria religiosa, não acredita quem quer, acredita quem pode"; "Cria uma reputação confortável e mantém-te nela".

Há coisas que fazem tanto sentido que de repente não fazem sentido nenhum. São daquelas coisas que se acredita mas de que se duvida. Por vontade de duvidar, por necessidade de acreditar.

Pede a conta e paga, a mala ao ombro e a chave do carro na mão. É hora de mudar de poiso, mudar de esplanada. Para outra qualquer igual a esta.

(Não era bem isto não... paciência!)

Divagações

Deixa cá ver se eu consigo fazer isto bem feito:

Não, não consigo.

quarta-feira, agosto 24, 2005

ola ola

voltei voltei. xeia de xodades destas coisas bloguisticas e isso tudo mas o estupor do meu vizinho fez qualquer coisa esquisita à net por wireless e agora eu, tadinha, pobrezinha, coitadinha, de mim num consigue entrar!!! pois, ele é mau, afinal eu tenho todo o direito do mundo a entrar na net dele pá!!!
bom, assim que acertar contas com ele lembrem-me de vos falar de: gambozinos, algarve, retretes, puns (nova saga) e era mais outra coisa que agora num ma lembra.

vou ali à porta do lado, volto quando tiver a quesília resolvida (ou resolta??? hum...)

terça-feira, agosto 16, 2005

Está alguém desse lado do Taparuere?

Mas será que foi tudo férias??!!

Nem a organizadora dessas belas matinés com direito a cházinho e conversas de bebés e maridos enquanto se vendem e compram caixinhas de plástico estrangeiradas diz nada?

Ok, talvez porque a descrição não se adapte à nossa Taparuere, que a esta hora deve andar a banhos lá pelos Algarves acompanhada dos amigos do costume:

















Vícios à parte, mas será que não ficou ninguém desse lado do Taparuere?
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Quero ver essas mãos no ar, vá...! ;)
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Estão mesmo com as mãos no ar?

Deixem-se lá de figuras tristes em frente ao computador, que ainda alguém vos vê assim!!

Uma pessoa já não pode brincar!! O que nós queremos mesmo são comentários, por isso toca a contar como estão a correr essas férias!

quarta-feira, agosto 03, 2005

Ah e tal...odeio o mês de Agosto lol

Bom, aqui estou eu mais uma vez. Voltei. E daí talvez não...é só por alguns dias.
De qualquer maneira não poderia deixar de exprimir-me neste blog intemporal...
Aprendi diversas coisas nestas últimas 4semanas, uma delas é que para quem se digire ao Algarve, tenha cuidado, os ventos estão por ordem dos 140kms hr e é extremamente desagradável andar pela praia à medida que se está a ser açoitado frequentemente pelos kilos de areia que têm como desejo primordial nos massacrar e provocar lesões irremediáveis.
Outra delas é que apesar de todo o ódio de estimação que os portugueses têm à Espanha há que admitir, quanto mais não seja baseando-nos nas estatísticas, que cada vez mais os nossos hermanos exercem uma cada vez maior atracção. Falando está claro em coisas como gasolina a preços mais baixos, monumentos em condições, turismo do mais organizado entre outras particulariedades que me escapam no momento hehehe. Adoro Espanha! Olé! ;)
Também me apercebi que os homens mais uma vez, não fosse este mais um verão de bacuradas, têm novas ditas frases de engate. Qual é a mulher que não gosta de um piropo de vez em quando? Bom, eu adoro os dos algarvios, são sempre tão complicados de entender que só nos resta sorrir perante a confusão... ALLÈ Algarve!!!
Os homens lisboetas destacam-se na noite algarvia. Nunca reparei em tal coisa antes, por isso algo de novo surgiu nas vidas destes que os fez mudar. O que é verdade é que tanto se falou no metrossexualismo (passo a expressão) que me parece que agora faz parte da moda. Óh moda! Como é possível homens que são lindissim0s com uma simples t-shirt branca e umas calças de ganga surradas, se transformem em coisas brillantes e completamente desprovidas de interesse? Desde quando um homem se vira para uma mulher, depois de uma noite repleta de trocas de olhares e palavras escaldantes, e diz algo como: Aí não, p´ra praia não porque vou estragar a pedicure???!!!! DEUS como foi que os transformaste desta maneira? Fiquei absolutamente estarrecida quando presenciei tal acto de...de....nem sei bem o quê! Onde está o verdadeiro macho latino que carregava as suas mulheres ao colo e não se importava de ir ao banho em boxers!Isto é deveras doloroso!!! ....
Outra coisa a assianalar seriam a quantidade de túnicas indianas que se veem este ano, como são vestimentas ainda com algum digamos brilhantismo não são faceis de ignorar. Este verão está cheio delas, túnicas com cores exuberantes, com missangas, com mil uma coisas, mas no fim de contas túnicas. Provavelmente já repararam, elas estão por toda a parte, penso eu que nunca uma moda foi tão desejada. Depois de um Inverno com bolsas à cintura, desculpem a ignorância eu sei que essas também tem um nome, enveredámos por esta nova linha que até é bastante agradável mas que já cansa...muito mesmo. Para vocês que ainda não se dirigiram às praias portuguesas preparem-se, elas andam aí!
Tenho mil e uma coisas para assinalar, mas a vontade de ir beber um café e fumar um cigarro suplanta qualquer boa intenção de partilhar ;)
Só me resta dizer que este ano fiz parte de uma fila enorme de estrangeiros nos correios de Portimão, isto tudo para enviar um postal, postal esse que não deve ter chegado ao destino, já que foi ignorado.
Passar bem amigos, as férias continuam!

Quem somos.

Carro rodando na auto-estrada, três amigos.

"Ainda agora puseste gasolina e já 'tá outra vez na reserva!"
"Pois tá, mas agora tá menos na reserva do que o que tava à bocado".

Toca uma música, mistura de sons clássicos com rock. "Gosto deste tipo de música, esta misturada que não se sabe bem definir".

Passamos por um placard na estrada, anúncio a qualquer coisa... "Adapta-te a ti mesmo".

É isto que somos minha gente, remediados à tangente, misturas por definir, únicos massificadamente ou uma massa unificada.

segunda-feira, agosto 01, 2005

Filosofia ou teoria dos puns.

Sim, "puns" de ventosidade sonora expelida pelo ânus. É mesmo isso que estão a pensar. Ora bem, há vários tipos de puns, como é do conhecimento de todo aquele que tenha os intestinos funcionais. Há os ditos puns, que encontram o sentido nominal do barulho com que se fazem sair; há as bufas, que saem à traição, sem se fazerem ouvir mas fazendo-se sentir com muita intensidade a nivel olfactivo... há os que "saem com molho", expressão que não tentar explicar, há as cadeias de puns que se assemelham a uma metralhadora... bom, há alguns tipos de ventosidades expelidas pelo ânus mas este post não tem como objectivo analisar as suas variantes. Tem sim como objectivo analisar as relações humanas baseando-se para isso nos puns.

As bufas, porque são dadas à traição, não nos interessam para o caso. O expelidor desta ventosidade pode passar facilmente incólume. Assim, sem assumir as suas consequências, este acto não tem a dignidade dos sonoros puns. São estes os que nos interessam.

Tenho cá para mim uma teoria definida de que, quando há amizade real e forte entre duas pessoas, esta amizade é demostrada através dos puns. Ninguém dá puns sonoros ao pé de quem não conhece bem, ao pé de quem não confia ou ao pé de quem não gosta. Mas suponho que há muita gente que, à minha semelhança, se está com um grupo de amigos chegados e lá aparece aquela vontade, avisa "pessoal, ai vem a minha demonstração de carinho e amizade!" Puufff.

A sério, acredito que para os mais sensíveis e nojentinhos isto possa soar um bocadinho estranho... Mas pensem um pouco sobre o assunto. O sítio oficialmente definido para expelir as ventosidades anais é a casa-de-banho. Tudo bem, ninguém diz que não. Mas... e as casas de banho públicas? Quem, de perfeito juízo e perfeitas condições musculares anais, tem àvontade suficiente para expelir uma ventosidade sonora numa casa de banho pública sabendo que há gente desconhecida no mesmo espaço e que estas casas de banho não são de todo isolantes de som? Pois é. Mas está-se no sítio certo. Mas tem-se gente desconhecida à volta que rapidamente se dá conta do sucedido.

Assim, os puns são algo que só se partilha com as pessoas com quem mais temos confiança. Acima de tudo é uma questão de confiança. De cumplicidade mútua. Da próxima vez que alguém der um pum ao pé de vocês, alegrem-se porque a partir desse dia está provada a vossa intimidade, confiança, amizade e verdadeiro carinho. E as duas partes sabem-no.