sexta-feira, abril 29, 2005

Este blog começou

há muito muito muito tempo atrás (ou na versão shreckiana da coisa, há bué bué bué tempo) por ser um blog nacionalista. Ah pois foi. Juro que sim. Talvez ainda se lembrei, uma foto, dois gnrs a empurrarem um jipe... pôr os carros à frente dos bois... pois. Essa foi durante a fase nacionalista. Depois o assunto não deu pano para mangas nem mangas para frutas nem trutas para redes nem redes para qualquer coisa espirituosa que o caro leitor queria acrescentar aqui que eu não me lembro de nada. Bom, o que interessa é que não deu. Não deu. Ou então não houve paciência para que desse, parem lá de dizer que o assunto é que era escasso e o camandro porque neste país ainda se vai tando muito benzinho. Eu gosto.
Ora bem, terminada a sua fase nacionalista de uma maneira mais ou menos gradual ele foi-se transformando em qualquer coisa a puxar ao humor. Foram tempos áureos esses, mais de 40 visitas por dia... teve-se bem. Foi uma boa altura. Depois foi-se-me a inspiração e ao resto dos contributrs também ou mais ou menos ou não sei. Aí este blog passou para uma estranha fase de "muro das lamentações" que por acaso até nem durou muito porque vai daqui um acesso atacado de birrenta beiçola e zpuns-trás-pim-pam-pum, e foi-se. Foi-se que nem pózinhos de pirlimpipim espalhados no sítio certo com o intuito errado. Agora voltou mas assim uma vista de olhos aérea não revela que esteja a enveredar por bom caminho. Dá que pensar.

É urgente tomar medidas, escolher prioridades e empreender um largo caminho com objectivo definido, actuar de modo responsável e definido, semear as sementes para depois colher os frutos, traçar um plano e manter-se fiel a ele. Ora isto é precisamente tudo aquilo que eu nunca fiz na vida. Pois. Enfim, vamos deixar andar e ver no que dá. Nisto sou melhor.

A todos um grande bem haja, um feliz natal, boa páscoa e tudo o mais que se lembrarem.

Agora com licensinha que valores mais altos me chamam, vou para a borga e tenho q ir tirar o pêlo do sovaquinho.

E nada mais, está dito!

Hoje em dia toda a preparação que era feita para deixar algo literário no blog foi deixada para trás. Já não interessa o que realmente as pessoas vão gostar de ler, ou rever, apenas interessa deixar palavras que correspondam aquilo que nós "bloguistas" sentimos na devida altura.
Neste momento sinto-me verdadeiramente ensonada, e perguntam vocês: não nos interessa para nada se tens sono ou não! Bom, a verdade é que não importa aquilo que está a ser escrito mas a maneria como é escrito. Será essa a razão porque o Paulo Coelho ou a Rita Ferro vendem tantos livros? O que é verdade é que apena importa o palavreado!
Assim, e sem mais demoras, e partindo para outro tema, quero falar-vos sobre a minha repulsa por pombos. Penso que é um mal necessário no fim de tudo, afinal não existe outro animal que consuma tanta água (radioactiva) do nosso conspurcado rio e, também, não existe outro animal que faça tão felizes os nossos velhinhos, digamos que gastam boa parte do seu tempo atirando migalhas, sopa ( é verdade) e outros afins para os ditos cujos. Não sei se já pensaram nisto, mas os pombos são simbolo de qualquer cidade, não sei se têm por hábito viajar, mas passem a reparar que por onde quer que vão lá está o maldito animal. Tive uma epifenia, quando estava, numa das mais belas cidades na minha opinião, em Florença não consegui resistir e dei um bom bocado de um hamburguer a uns pombos que por lá moram, e depois reparei que estava tinho um "monhé" a vendar alpista aos turistas. Estes compravam de facto o alpista davam-o de comer aos pombos e tiravam repetidas fotos, extremamente animados, deixem que vos diga. O que me leva a outra conclusão, para estas criaturas (sim, estou a referir-me aos estrangeiros) quererem tirar fotos com eles é porque nas suas terrinhas os ditos animais malditos ainda não chegaram.
Moral da história e encurtando uma grande viagem à terra dos pombos, tratem-nos bem porque são um dos bens nacionais ( os nossos são sempre únicos) pois eles até podem-nos servir de conforto, pois afinal existe bem maior à frustação do que lhes passar por cima? ;P
ps: Para a sociedade protectora dos animais, eu não lhes passo por cima, eles é que são tão estúpidos que chocam com o carro.
ps2: E podem dar-se por felizes por eu não conduzir em Lisboa, lol, seria um massacre heheh

quinta-feira, abril 28, 2005

Testes!

You scored 100% Beginner, 71% Intermediate, 60% Advanced, and 60% Expert!

My test tracked 4 variables How you compared to other people your age and gender:
You scored higher than 72% on Beginner
You scored higher than 15% on Intermediate

You scored higher than 3% on Advanced

You scored higher than 14% on Expert

Teste aqui

Ah.. inglês inglês... a unica cadeira atrasada... parece-me mal se tiver que esperar um ano para acabar o curso por causa do inglês... é sempre bom ter-se 3% mais q a media no nivel avançado e mais 14% no "expert" q é suposto ser mais dificil.

A minha alma tá parva,

ligeiramente embasbacada, um bocado atordoada... espreitem.

P.S. - lá porque há uma foto de uma sofia é bom que se lembrem que há mais sofias no mundo tá??

Princi, Fli, Homem da Faina e Jodi: Só pra vcs!

in http://www.chabellidelasallete.blogspot.com/ (devia ter pedido e não pedi, estão assumidamente apresentadas as minhas desculpas, espero que não me leves a mal. Se levares, please let me know.) Posted by Hello

Ela era uma velha, que teria

por volta dos seus 70 anos, a pele enrugada, os olhos vazios. Todos os dias descia a mesma rua para ir à mesma loja onde gostava de ficar um bocadinho a espreitar da montra o rebuliço que ia lá dentro. Já tinha vivido muita coisa, já tinha perdido muita coisa mas nos seus dias, todos os dias, lá passava. Não era grande coisa a loja, era de animais e ela gostava de bichos. Via os cachorrinhos, os gatinhos, os passarinhos e os peixinhos no meio de mais inhos e via as criancinhas, quase sempre, entusiasmadas na perspectiva de um novo amigo. Muitos dos bichos que lá estavam iam até ser abandonados ou isso, mas não era importante naquele momento. Ela gostava de conhecer os animais, ver os que iam ficando para trás mais tempo e os outros que mal lá paravam.

Ele vivia numa casa por cima de uma loja de animais. Aquela berraria, guincharia, e o cheiro? Não podia com aquilo, um dia destes mudava de casa e pronto, que nervos que nervos que nervos que aquilo lhe dava. Todos os dias saia para o conservatorio, só tinha vintes e poucos anos mas era um pianista daqueles que prometia. A música que melhor tocava era de Rachmaninoff, piano concerto nr 3 em D menor, opus 30. E essa era a música que ela mais gostava.

Nunca se encontraram.

quarta-feira, abril 27, 2005

não leiam se não quiserem

Tudo bem, ninguém quer saber, mas como é muito mais fácil vir aqui e dizer merda do que recorrer a alguém...bom, estou no meu direito!
Não sei se alguém se sente assim neste momento, provavelmente não, mas também tou me a cagar, tou num estado de dormência afectiva, controladora das minhas reacções. E que bonita estou! Num espaço de 24 hrs duas pessoas completamente diferentes disseram-me que eu as tinha desiludido, também nesse tempo, duas pessoas completamente diferentes disseram-me que eu hoje estava particularmente sexy. Será uma coisa que esteja directamente relacionada e nunca ninguém deu por isso? Será que o estado vegetativo atraí? É sem dúvida um caso a pensar.
Quando estamos com a consciência nublada, os pulmões inflamados de tanto fumar, as pernas doridas por caminhar sem uma direcção certa, porque não cometer o erro crasso (assim que se escreve?) de ainda piorar a situação?Invariavelmente é o que acontece!
Tristeza, cabeça conspurcada com ideais que assumimos como nossos provisóriamente, direitos que só vamos buscar quando estamso enrascados, deveres nunca encontrados.
Morre alguém, e o que podemos nós fazer se não recorrermos a nós mesmo e murmurar...porque não fui eu?

Há coisas que são lixadas.

Uma delas é o Haloscan. Ya e tal, é fixe e isso tudo mas esta treta é tramada de se pôr!! Já consegui ao fim de muito custo, muitas tentativas e um quase ataque de frustaçao. Por momentos achei q tinha perdido o blog porque não conseguia cá entrar com a pass. Foi só susto. Estas aventuras cibernáuticas não me andam a correr lá muito bem não.

Outra das coisas que é lixada é quando um tipo simpático se deixa convencer por uma amiga a cantar os parabéns em palco a uma amiga dessa amiga que ele nunca viu na vida. E depois quando acaba e diz "Ah, e tal, nunca tinha cantado os parabéns num concertos e bla bla bla, muitos parabéns para ti" e ouve como resposta uma voz desafinada a berrar "E o Edgar cheira mal da boca, e o Edgar cheira mal dos pés....". È lixado é. Pena ele não saber que isto era um agradecimento, um elogio, uma prova de carinho e amizade... Acho que, vistas as coisas a frio, ele não deve ter achado lá muita graça... oops.

Outra coisa tramada é um amigo ficar a dormir em nossa casa, vomitar para a retrete mas falha-la. E depois já se sabe, enquanto limpa e não limpa, acorda e não acorda, são nove da manhã e está-se a fazer uso da W.C. do café ali debaixo. È chato é.

Outra coisa tramada é fazer uma festa e tal, o pessoal resolver ir todo para o mesmo sítio, chegar-se lá e metade das pessoas serem expulsas e a outra metade ficar lá dentro. Eu achei desagradável, achei. Mas pronto, o porteiro até simpatizou comigo e a única coisa que tive que fazer foi passar a noite a entrar e a sair, a sair e a entrar, a entrar e a sair... acho que já me fiz perceber.

Agora, lixado lixado lixado seria se estas e outras coisas não tivessem acontecido.
Haloscan commenting and trackback have been added to this blog.

Sim, não, talvez... e agora?

O outro blog criado para substituir este não abre. Aparece uma página toda em branco. É chato. "Então, criaste um blog invisível?" Épa, não, consigo-lhe aceder com a pass...

Não me apetece criar um novo de origem e a ideia de que alguém pudesse abrir este de novo sem ser eu deixou-me deveras aborrecida. Filha única, possessiva sim. It seems like destiny, o outro não abrir (claro está, para não dizer burrice minha). Ainda para mais foi uma grande estupidez ter acabado com este, a cena da impulsividade, momento de fúria e raiva... whatever. Sou uma gaja esperta eu, mandei mail para quem me interessava a dizer que este blog tinha acabado e ia abrir um novo em seu lugar e esqueci-me de dizer o endereço do novo. Típico. É o género de coisa que é a minha cara, que é que se há-de fazer?

Bom, impasse por impasse hoje apeteceu-me escrever. Aqui. De modo que lá tive a arrumar a casa, pôr site meter, contador de visitantes, links... essas tretas. Mudei de template. Afinal é e não é...

Agora não sei se hei-de continuar a escrever aqui ou não. Os convites para os contributors habituais já seguiram caminho... Este ou o outro? Não sou indecisa. Não sou. Mas estou. Bom, andando e vendo... nunca me deu muito bom resultado mas depois se vê.

terça-feira, abril 26, 2005

Poizé, poizé...

Há coisas... e depois há outras coisas... e depois no meio da coisa a coisa baralha-se e depois dá para o torto e depois há aquelas outras coisas irritantes que nos sobem daqui da coisa (não dessa, da outra) e fazem com que a gente faça coisas estupidas e depois coiso, já não e tal e olha, já foi. E agora pronto, a tentar endireitar a coisa mas se calhar nao.

Logo vejo. Pra já pa matar saudades. No entrentanto www.tartatuga.blogspot.com