quinta-feira, março 22, 2007

pensamentos soltos de desempregada

Dizem por aí que quem tem boca vai a roma... ora o meu fogão tem 4 bocas e felizmente nunca saiu do sítio. (Acho eu, agora que penso nisso, nãoé dificil ele dar de frosques e eu não reparar...) É melhor ir ver, caso ele tenha fugido a minha mãe é capaz de apanhar um esgoto profundo.

domingo, março 18, 2007

Nicks do MSN

Há de tudo: recadinhos, avisos, piadinhas, piadetes, piadolas, frases bonitas...

Chato chato é pôr só uma frasesinha pindérica num dia mais lamechas e ter o pessoal todo a meter conversa e a perguntar que se passa e a fazer analogias... bla bla bla.

E depois há dias maus em que não sabemos que nick usar. Parece que nenhum nos serve: uns tão curtos, outros largos, outros não têm nada de mal mas não nos sentimos confortáveis com eles nesse dia... uma chatice esses dias.

"Oh Mãe..!!! Não sei que nick usar hoje!! Precisamos ir às compras mãe, não tenho nenhum nick bom para pôr..."

quinta-feira, março 15, 2007

sábado, março 10, 2007

nova concepção de "taparueres"..

http://www.youtube.com/watch?v=Z00zUJrtRyA

errr.. n sei se gosto... enfim, espreitem. Não são esses os taparueres que aqui se usam e abusam e se vendem e se escrevem e se lêem.. mas espreitem.. ;)

A história da Cinderela

Era uma vez a pobre Cinderela. Vivia só com a sua madrasta, após a morte de seu pai devido a uma insuspeita cirrose. Sua mãe havia muito que tinha dado às botas: casara-se com o pai da Cindy num lindo dia de sol, sob céu azul e uma tenda hi-tech num chik monte alentejano havia já 20 anos. A Cindy cumpria agora 21 dado a mãe ter casado já prenha tendo sido esta a maneira mais eficaz de agarrar o pai da Cindy, esbelto e rico moço abastado de boas famílias. Foi preciso chegar à meia idade para a senhora descobrir que dinheiro e diamantes trazem sorrisos mas não felicidade, que vida social reguerada traz críticas daqueles que nunca a havia visto como igual. Foi preciso chegar à meia idade para a mãe da Cindy fugir com o jardineiro em busca do verdadeiro amor, que jamais encontraria uma vez que o jardineiro andava de olho nos diamantes trazidos à socapa durante a fuga. Mas isso é outra história, neste temos apenas a pobre e infeliz Cindy que vivia com a sua madrasta, segundo casamento do pai. Já trazia filhas, estudantes, responsáveis e desejosas de vingar no mundo do trabalho. Nem sequer sabiam os sitios "ziros" para se sair à noite, desconheciam completamente os meios de gente "zira" onde a Cindy habilmente rodopiava em vestido de noite e nem sequer tinham um "pefume peferido"...

Ora a vil e malvada madrasta tinha a mania de obrigar a pobre e infeliz Cindy a estudar. E as suas filhas sublinhavam entusiasmadas tudo o que lhe dizia. E dizia-lhe "minha querida, o teu pai tudo gastou em jogo e bebida, nada te resta senão dívidas para pagar. Vivemos ainda de aparências mas os senhores do banco já andam de nariz torcido. Terás que lutar nobremente pela tua sobrevivência através do mérito da tua inteligência e capacidade profissional.".

Ora a Cindy não curtia. Era mais uma miúda de borgas chik's em discotecas fashion, com marcas em vez de roupa, com amigas igualmente interessadas na verdadeira essência de cada pessoa: o apelido. E a madrasta seguia com o seu discurso que, de tanto liberal de direita a Cindy já ouvia um estranho e retorcido intelectualismo de esquerda. Não era essa a vida que a Cindy aspirava! Não era esse o sonho que ela perseguia!

Revoltada suspirava a Cindy, apenas compreendida em algumas conversas com a sua mais-que-tudo e confidente: a repórter da revista "Life is Rose".

Um dia no entanto, surgiu-lhe a salvação. Eis que a Cindy conhece um gentil e apraz rapazinho. Chamavam-lhe nerd as amigas, era caixa de óculos na verdade. Mas que interessava a aparência se o ilustre luzia um importante nome estrangeiro que detinha as mais importantes holdings nacionais?

Foi numa noite estrelada que a Cindy e o ingénuo se enrolaram num fashion quarto de hotel de 5 estrelas para se casarem apressados de "tanto amor" no mês seguinte, precisamente 8 meses antes de nascer a filha prematura do feliz e jovem casal.

quarta-feira, março 07, 2007

Sinceridade

Eu aqui ando como quem passeia por uma cidade a primeira vez. Vejo rostos (des)conhecidos, (re)conheço lugares e cheiros, e sinto sobretudo que, talvez por nunca ter estado demasiado tempo no mesmo sítio, aqui pertenço sem que este seja o meu lugar.

Anseio por voos mais altos mas temo que o salto não chegue.

"basicamente" é isto. E uma vontade grande de não desiludir quem acredita em mim. Porque quero acreditar que são esses quem sabe onde é o meu lugar.

(humor àparte, mas ele volta. em breve. espero... que este é um blog de humor carago!.. e isto só pode ser das músicas "corta-pulsos" que ando a ouvir.)

segunda-feira, março 05, 2007

Uma cidade inventada pelos passos dados de mãos apertadas. O anúncio de todas as potencialidades não cumpridas e um rio ao fundo onde há barcos que são peixes. Um corpo que desliza por uma parede branca até assentar no fundo. Se chamasses as coisas em voz alta elas entravam-te pela janela, é melhor o silêncio branco.

Ao menos aprendeu-se que as ausências podem ser eternas, se não houver regresso também ninguém te a pode roubar. Será que isso serve para se continuar a inventar a cidade?

"Maria Lisboa"


No antigo rockline, dps fama (epah, n sei se tá melhor se tá pior, nunca lá tinha ido, eu não sou de cá remember?... sei que tá francamente bom). A música é extremamente dançável - um ponto a favor. O ambiente tá giro... desconfio que se me quiserem encontrar à noite nos próximos dias you can meet me there.

aconselho pois.