Já fomos, já deixamos de ser, talvez estejamos de volta. Poderá ser o regresso do mito. O mito que nunca o foi.
quinta-feira, junho 21, 2007
E diziam-lhe que estava louco
terça-feira, junho 19, 2007
sexta-feira, junho 15, 2007
Há coisas que merecem a nossa atenção.
Pois bem, ressalto dois amigos que por cá vieram parar mas dificilmente daqui sairam com a informação que procuravam:
- o primeiro veio à procura de "tapar buracos na parede".
Ora meu amigo, faça como eu: cozinhe arroz. De todas as vezes que tentei fazer arroz, consegui uma argamasse espessa e resistente, perfeitamente indicada para o efeito. Estou mesmo a pensar em comercializa-la só que ainda está em fase experimental. Portanto, se o caro amigo voltar a repetir a pesquisa e voltar a vir ao lado errado da internet, avise que nós tratamos de o transformar num "utilizador beta", tão em voga nos dias que correm.
O segundo incauto que a este cantinho veio procurar e saiu igualmente de mãos a abanar, fez então uma pesquisa por "homens que quando adolescentes sentiram-se rejeitados por mulheres".
Bom, estou baralhada. Se por um lado este amigo não encontrou a resposta que pretendia, nós aqui também ficamos sem saber exactamente o que ele quer. Procurará ele uma aproximação teórica a causas, efeitos, comoprtamentos típicos e análises psicológicas afim de tentar curar um trauma existencial resistente ao longo do tempo ou quererá antes uma lista dos nomes desses homens para se aproveitar deles e dos seus traumas?
Se o caro amigo nos quiser responder a esta questão, teremos todo o gosto em tentar uma aproximação a uma possível resposta, quer num caso, ou a um inquérito extensivo de levantamento de dados, no outro caso.
quinta-feira, junho 14, 2007
Loneliness
Deixava-se ficar a ver o tempo e as pessoas passar. Olhava mas não reconhecia, não encontrava expressões familiares, não entendia a linguagem, não percebia o que estava escrito por detrás de olhares que se afastavam furtivos como se não quisessem ver a imagem de solidão que vão ser quando o tempo por eles também se esquecer de esperar.
Da vida que tinha como vivida, feitas as contas, não guardava lá muito. Um sorriso que se aflorava quando desflorava algumas imagens guardadas em recantos da memória mas também já não lhes garantia muita credibilidade. Talvez tivesse sido de outra maneira, era assim que gostava de as recordar. Pequenos fragmentos dispersos de rostos que já não existiam.
Se tinha valido a pena? Vá-se lá saber... supunha que não tinha tido era outra escolha senão ir vivendo... para agora deixar-se ficar e ir morrendo.
Sarcasmos escondidos?
Acho curioso - no minimo - mas não sei se terá sido de muito "bom gosto" por parte dos criativos (e de quem aprovou a proposta, claro). Ora o spot televisivo que tem um mote do tipo "não vais conseguir sair da praia" mostra uma quantidade de gente enterrada na areia e de cabecinha de fora... talvez numa alusão aos clientes Cofidis que tornaram esta campanha possível quando se enterraram em dívidas?
Achei piada. ;)
quarta-feira, junho 13, 2007
Estilhaços
O fumo que se desprende lentamente do cigarro, sobe e confunde-se com o ar, desaparece, desvanece... Quase, na roupa sobra o cheiro a tabaco e a alcool, restos da noite feita em estilhaços, frases soltas que ecoam no silêncio que rodeia um vulto, as quatro paredes imaculadamente brancas, os risos da fragilidade da memória, o olhar sarcástico e penoso, ao mesmo tempo, como quem goza com as artimanhas do esquecimento, só vultos em volta, difusos, confusos, encontrados.
Rende-se lentamente ao esquecimento que lhe apontam, entrega-se devagar ao desvanecimento que não consegue, não é fumo, pudesse sê-lo.
terça-feira, junho 12, 2007
sábado, junho 09, 2007
Drawing Hands
03.04.07 - 144/365: Drawing Hands
Originally uploaded by d.rex
Acredito que cabe a cada um fazer-se à sua medida e maneira, entre o que queremos e o que conseguimos, desenhando a par e passo um caminho que decidimos entre escolhas e acasos, que nos sai das entranhas a ferro e fogo. Só assim saberemos, ao chegar a algum lugar, quem somos e do que somos feitos.
Mesmo que às vezes custe, mesmo que às vezes nos sintamos perdidos, mesmo que às vezes escolhamos parar por um momento para chegar mais longe.
Como se sabe, as gaivotas nunca se atrapalham, nunca caem. Atrapalhar-se no ar é para elas desgraça e desonra.
Mas Fernão Capelo Gaivota - sem se envergonhar, abrindo outra vez as asas naquela trêmula e difícil curva, parando, parando ... e atrapalhando-se outra vez! - não era um pássaro vulgar.
A maior parte das gaivotas não se preocupa em aprender mais do que os simples fatos do vôo - como ir da costa à comida e voltar. Para a maioria, o importante não é voar, mas comer. Para esta gaivota, contudo, o importante não era comer, mas voar. Antes de tudo o mais, Fernão Capelo Gaivota adorava voar ...
"Fernão Capelo Gaivota" de Richard Bach"
Foto tirada do FlickR
sexta-feira, junho 01, 2007
Sinais do Tempo
Em vez disso, assinei contrato.
Suponho que isto quererá dizer qualquer coisa, não?