Clickar nas imagens para ver e ler em condições.
Já fomos, já deixamos de ser, talvez estejamos de volta. Poderá ser o regresso do mito. O mito que nunca o foi.
sexta-feira, janeiro 30, 2009
terça-feira, janeiro 20, 2009
Aviso Geral
"Devido às quedas de bancos, queda nas bolsas, cortes no orçamento, à crise nos combustíveis e pelo racionamento mundial de energia, informamos que a famosa "luz ao fundo do túnel", está temporariamente desligada".
terça-feira, janeiro 06, 2009
Movimento "I'm not Afraid"
Recentemente (tipo mesmo agora) criei estes crachás no facebook, numa aplicação muito querida que me permite fazer uploads de fotos e "aplica-os" sobre crachás. Dá-lhes o efeito, vá.
Infelizmente ficaram pequenos, pelo que ponho as imagens originais que foram "uploadas".
Esta tem sido uma ideia que me anda a pairar em cima e que explicarei melhor num futuro post... tipo, amanhã, se tiver tempo.
Infelizmente ficaram pequenos, pelo que ponho as imagens originais que foram "uploadas".
Esta tem sido uma ideia que me anda a pairar em cima e que explicarei melhor num futuro post... tipo, amanhã, se tiver tempo.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
Inovação Vs Transformação Vs Construção
Diz o senhor deste blog que a inovação morreu. Tem piada, ultimamente há muita coisa a "morrer" por aí e, as que não morrem já tem o fim anunciado. Casos da blogosfera e do twitter, mas isto nada tem a ver com a posta que quero arriscar.
Onde eu quase concordo com ele é quando acho que já não é muito inovador inovar. Tal como agora assistimos a vários RIP's por aí, no último ano (ou dois..?) a palavra de ordem era "inovar, inovar, inovar". E antes, a da mudança rápida, muito rápida, o mainstream, os early adopters, já está tudo noutra, tudo a mudar a mudança que mudou.
Que eu saiba o marketing está em mudança desde que nasceu. É normal o marketing estar a mudar, sempre esteve. Daí eu gostar tanto da área... (Bem, esta vai existir para sempre. Tal como espero que a inovação continue a existir, mas sem euforias. Apenas com adequação real...)
Enfim, continua o autor do artigo a dizer que "ah e tal, agora a palavra de ordem é "transformação". Vamos transformar, que tem mais força e é mais consistente."
E aqui eu não concordo com ele.
Entretida entre fios de pensamentos, parece-me que a maior herança que a "já morta" inovação nos deixou foi uma pseudo-esquizofrenia nas marcas. E, sinceramente, transformá-las sucessivamente, ainda que tenha o seu quê de adaptação à mudança, parece-me continuar a esquizofrenia... pelo que proponho é uma Construção como pilar base. A partir dessa Construção Central, então depois adaptem-se ao que fizer sentido, da forma lógica de o fazer. Mas, para já, encontrarem-se primeiro com o que são e definirem melhor o que querem ser... para não se "esquizofrenarem" outra vez.
(yeah, o meu primeiro post sério sobre profissional business. Não sei se haverá mais, não. Se houver, será uma coisa natural e não planeada - para fugir um bocadinho à estratégia e planeamento do horário de trabalho... que o meu blog tem anos suficientes para não ser instrumentalizado.)
Onde eu quase concordo com ele é quando acho que já não é muito inovador inovar. Tal como agora assistimos a vários RIP's por aí, no último ano (ou dois..?) a palavra de ordem era "inovar, inovar, inovar". E antes, a da mudança rápida, muito rápida, o mainstream, os early adopters, já está tudo noutra, tudo a mudar a mudança que mudou.
Que eu saiba o marketing está em mudança desde que nasceu. É normal o marketing estar a mudar, sempre esteve. Daí eu gostar tanto da área... (Bem, esta vai existir para sempre. Tal como espero que a inovação continue a existir, mas sem euforias. Apenas com adequação real...)
Enfim, continua o autor do artigo a dizer que "ah e tal, agora a palavra de ordem é "transformação". Vamos transformar, que tem mais força e é mais consistente."
E aqui eu não concordo com ele.
Entretida entre fios de pensamentos, parece-me que a maior herança que a "já morta" inovação nos deixou foi uma pseudo-esquizofrenia nas marcas. E, sinceramente, transformá-las sucessivamente, ainda que tenha o seu quê de adaptação à mudança, parece-me continuar a esquizofrenia... pelo que proponho é uma Construção como pilar base. A partir dessa Construção Central, então depois adaptem-se ao que fizer sentido, da forma lógica de o fazer. Mas, para já, encontrarem-se primeiro com o que são e definirem melhor o que querem ser... para não se "esquizofrenarem" outra vez.
(yeah, o meu primeiro post sério sobre profissional business. Não sei se haverá mais, não. Se houver, será uma coisa natural e não planeada - para fugir um bocadinho à estratégia e planeamento do horário de trabalho... que o meu blog tem anos suficientes para não ser instrumentalizado.)
Trepar por um poema
Daria uma bela imagem metafórica mas, curiosamente, parece-me que as metáforas começam a ser ameaçadas de extinção, com tudo a tornar-se literal.
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Lisboa quando chove.
Lisboa com chuva é caótica.
Lisboa com chuva é cinzenta com reflexos de preto e prateado.
As pessoas fazem "cara de chuva", pescoço encolhido, rugas bem marcadas e lábios apertados. Do Tejo p'ra lá é só branco, em Lisboa quando chove.
Lembro-me da professora da primária, zangada, porque "não há branco na natureza, não podes pintar o céu só lá em cima, tem que se juntar até ao verde da terra, na natureza não há branco". Quase podia pensar que do lado de lá do Tejo não há natureza, não há nada. Tenho mais sorte do que isso, do lado de lá do Tejo há um mundo, há a minha casa, há um sem número de gentes e costumes que não fazem cara de chuva quando chove.
Não desgosto desta Lisboa molhada, desta cidade com ritmo e velocidade mas que não é frenética. Não desgosto sobretudo porque não sou de cá e, em Lisboa quando chove, não faço cara de chuva.
Lisboa com chuva é cinzenta com reflexos de preto e prateado.
As pessoas fazem "cara de chuva", pescoço encolhido, rugas bem marcadas e lábios apertados. Do Tejo p'ra lá é só branco, em Lisboa quando chove.
Lembro-me da professora da primária, zangada, porque "não há branco na natureza, não podes pintar o céu só lá em cima, tem que se juntar até ao verde da terra, na natureza não há branco". Quase podia pensar que do lado de lá do Tejo não há natureza, não há nada. Tenho mais sorte do que isso, do lado de lá do Tejo há um mundo, há a minha casa, há um sem número de gentes e costumes que não fazem cara de chuva quando chove.
Não desgosto desta Lisboa molhada, desta cidade com ritmo e velocidade mas que não é frenética. Não desgosto sobretudo porque não sou de cá e, em Lisboa quando chove, não faço cara de chuva.
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