Pareceu-me controverso ao ler pela primeira vez, mas depois compreendi que afinal não é assim tanto.
Timothy Ash um historiador britânico, baseando-se numa teoria elaborada por Jack London, vem defender que os homens em vez de enveredarem num caminho constante de evolução e conforme o tempo passar tornarem-se cada vez sociáveis e empreededores no que diz respeito à própria definição de ser humano vão pelo contrário voltar ao seu estado primário de evolução, ou seja, transformarem-se em macacos.
Vá, acompanhem o meu raciocinio e o deste senhor, cada vez que se dá uma catástrofe, guerra, ou cada vez que o homem se depara com o desespero as suas reacções tornam-no agressivo e revolucionário, e para argumentar e justificar o que estou a dizer existem inúmero exemplos. Ora vejam, com o furacão Katrina. O que veio depois da catástrofe? Pilhagem, lutas entre gangs, racismo, xenofobia, desespero, onde ficaram então as tão afamadas virtudes do Homem?
Surgiu-me esta ideia depois de ler um artigo de opinião de Graça Franco, colaboradora do Público, a qual sugeriu esta nova abordagem, que para ser sincera me pareceu justa.
Não teria então Nietzsche razão? "Cada um de nós é feito de verdade e ilusão, e a arte é essa forma luminosa de ilusão que nos permite resistir à realidade".
O que resulta numa conclusão bastante simples, o que fica depois da ilusão? O desespero e a luta pela sobrevivência?
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