Como forma de compromisso assumi recentemente uma amizade. Amizade esta que passa por diversas cedências, culpas e afirmações. Procuro constantemente estabilizá-la através de uma compreensão que simplesmente não faz parte de mim. Procuro satisfazê-la de maneira a que consiga lidar com esta nova relação no meu dia a dia. Mas, amigos, como definir concretamente esta amizade? Bom mais ou menos de uma maneira insultuosa para a pessoa para a qual me dirijo. Considerem à partida que ela é dirigida não a uma pessoa mas a um animal. Animal esse viscoso, faz barulhos surpreendentes e anasalados e brinca com uma bola na ponta do nariz. Não procura a minha amizade, mas eu como boa escuteira (pelo menos durante uma tarde) considero ser o meu dever levar este animal à Razão. Encaminho este espécime para uma longa viagem que, espero bem não obter o fim que imagino, pois este seria por demais engraçado para a minha pessoa e muito dolorosa para o animal, e sim para a longa jornada que vai ser tornar-me amiga desse ... “animal” (desculpem a redundância).
Deste modo comprometo a esforçar-me não pelo dito cujo mas pelas pessoas que me rodeiam.
Abriu a época de caça à FOCA.
Deste modo comprometo a esforçar-me não pelo dito cujo mas pelas pessoas que me rodeiam.
Abriu a época de caça à FOCA.
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